Resenha A Batalha do Apocalipse - Eduardo Spohr

Oi gente! Hoje a resenha vai ser um pouquinho diferente. Além da minha opinião, a resenha de hoje também terá a do Victor Cavalaro, ok?
Ps.: Pode contêr spoiler.

Editora: Verus
Páginas: 569
Lançamento: 2010 - 7° Edição

"Que me acompanhem os que adoram o Altíssimo, os que respeitam a legalidade de sua obra e os que estão contra o assassinato dos homens. Esta noite, lutaremos até o último soldado!"

Pág. 474

Neste livro, acompanhamos as aventuras de Ablon, um anjo renegado que vaga pelos diversos lugares do mundo nas mais variadas épocas, mostrando todos os acontecimentos que marcaram a história do mundo em uma linguagem simples e muito bem detalhada.

Yahweh ( assim é chamdo Deus) está dormindo o sono do sétimo dia da criação do mundo e com isso, os arcanjos ficaram responsáveis pelo Universo , sendo assim Miguel – O príncipe dos Anjos – ficou responsável pelo livro da vida.

Estamos nos últimos dias, e o que nos separa do grande confronto é o soar das sete trombetas. Ablon, o anjo regenado é convocado por - Príncipe do Fogo -para comandar o exercito dos renegados e lutar contra aqueles que querem a devastação total não só da Terra como do Universo.

A história é repleta de detalhes e no decorrer das páginas no deparamos com outros personagens amigos de Ablon, que tiveram o seu papel no desfecho do livro, tal como Shamira – A feiticeira de EnDor.

"Era um pedaço comum de basalto, mas um caractere estava desenhado em cima, esculpido em baixo-relevo. Seus contornos eram como os das runas atlânticas, aquelas gravadas no grande obelisco da capital anciã. Certa vez, um anjo renegado jogou ao mar o fragmento, mas isso só acontecera em sonhos, em uma realidade ilusória e fantástica, havia muito esquecida. Agora, a pedra retornava ao verdadeiro universo, respondendo à vontade de seu portador."

Pág.569

Por Sthaelle Albuquerque

Resenha 2:

O livro “A Batalha do Apocalipse” ultrapassa o nível ficcional, já que vários de seus elementos foram previamente pesquisados. Ao mesclar teorias “criacionistas”, retiradas de teses ao evolucionismo ocorre uma aproximação à teorias da doutrina espírita entra outras.Nesta fusão também ocorre citações de saberes antigos e ideologias de civilizações pagãs dando ao livro uma cara totalmente nova, já que faz surgir um conceito de vivência e amor diferentes do pragmatismo atual.

Deixando pistas ao decorrer da narração o autor prepara os leitores mais atentos para um grande fim que passa despercebido por aqueles que não ligam para detalhes e pouco refletem durante a leitura.

Passando por civilizações que marcam nossas lendas, como a Atlântida indo até os dias gloriosos de Roma e a perca da razão na idade das Trevas, o autor nos fixa a historia fazendo-nos conhecer e visualizar cada passa da aventura.

E caso haja confusão com as etiologias usadas pelo autor, basta recorrer ao glossário no fim do livre para que nenhum detalhe se perca.Podemos considerar este livro, como uma lição de pura vivencia. Aprendendo a olhar com outros olhos, ou seja, deixando essa visão anacrônica que nos é apresentada a gerações não só sobre fé mas também como o amor, que a tanto é esquecido!

Por Victor Cavalaro